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quarta-feira, 30 de março de 2011

[VOCÊ SABIA?] PORTO DE ROTERDÃ



O Porto de Roterdã, na Holanda, embora não seja mais o maior do mundo, continua tendo vital importância para o transporte marítimo e para as operações de comércio exterior. Sua importância, tanto atual quanto histórica, fazem dele uma atração à parte para a área logística.
O Porto de Roterdã, localizado no sul do Holanda, foi o maior do mundo até 2004.  Continua sendo o maior porto da Europa, e até 2004 foi o mais movimentado do mundo; hoje já foi ultrapassado pelos portos asiáticos de Xangai e Singapura em termos de tonelagem de carga movimentada. Em termos de movimentação de contêineres (TEU – twenty-foot equivalent), em 2009 ele foi o décimo mais movimentado do mundo (onde os dois primeiros também são Xangai e Singapura).
O porto tem mais de 100 km² e tem mais de 40km de extensão. Ele é um importante centro logístico na Europa pois recebe os maiores navios do mundo, que dali transferem suas mercadorias – seja a granel ou em contêineres – para navios menores que abastecem outras partes do mundo, ou por rios para a Europa, ou ainda por trilhos ou estrada para o interior europeu.
Muitas empresas e indústrias utilizam a cidade de Roterdã, com destaque para grandes refinarias de petróleo. O local é porta de entrada para um mercado de 500 milhões de consumidores.

Características do Porto de Roterdã
O porto de Roterdã iniciou suas atividades no século XIV e hoje emprega mais de 1200 funcionários. Atualmente opera mais de 35000 navios por ano, ou mais de 90 por dia, num total de 10,8 milhões de TEU (dado de 2008), com 430 milhões de toneladas movimentadas (dado de 2010).
Possui um calado de 24m, tornando-o um dos únicos dois portos no mundo capazes de receber o maior navio graneleiro do mundo, o Berge Stahl, que transporta minério de ferro do Brasil para lá. O navio, com um calado de 23m, deixa apenas 1 metro de folga quilha ao solo do oceano quando atraca em Roterdã, precisando assim contar com a ajuda da maré para operar com segurança. Este navio sai do Terminal de Ponta da Madeira, um porto privado operado pela Companhia Vale do Rio Doce, próximo a São Luís, no Maranhão (este porto tem calado de mais de 26m durante a maré baixa).
A tecnologia está presente em todas as etapas do processo logístico portuário. A entrada e saída dos navios é controlada por satélites, enquanto em outros portos (como no Brasil) os radares ainda são usados. Um terminal de contêineres de 265 mil m² é outro exemplo do uso de tecnologia para ajudar a aumentar a eficiência do porto: toda a movimentação dos guindastes e caminhões de transporte é feita automaticamente por robôs – não há operação humana nesta parte, nem mesmo para guiar os caminhões que levam e trazem os contêineres.

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