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quarta-feira, 4 de julho de 2012

[NOTÍCIA] Manhã começa tumultuada no Grande Recife com greve de ônibus


Cerca de 53% da frota de ônibus que atende a Região Metropolitana do Recife (RMR) não está circulando nesta quarta-feira (04), primeiro dia de greve dos motoristas, cobradores e fiscais, de acordo com a assessoria de imprensa do Grande Recife Consórcio de Transporte. Muitos passageiros lotam o terminal de Joana Bezerra, um dos mais procurados da capital, esperando desde cedo e procurando por informações sobre os horários dos veículos. Há linhas demorando e outras não têm previsão de passar; o clima é de apreensão.
Segundo os passageiros, as linhas PE-15/Boa Viagem e PE-15/Santa Casa estão passando com alguma regularidade, mas não estariam na quantidade normal. Para quem vai para a Zona Sul e está esperando a linha Candeias, por exemplo, a demora é maior. Por ser um terminal integrado com a linha ferroviária, quando o metrô chega, ele fica lotado outra vez - os ônibus que estão do lado de fora então vêm recolher esses passageiros. Eles estão sendo operados por motoristas e cobradores sem farda.
No terminal da rodovia PE-15, em Paulista, os motoristas estão estacionando os ônibus no terminal. No começo da manhã, o movimento ainda era tranquilo, mas agora o número de pessoas começou a aumenar e os veículos continuam parados. De acordo com Patrício Magalhães, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado dePernambuco (STTRE-PE), ainda não é possível dizer quantos funcionários aderiram à greve.
"Há uma grande dificuldade operacional, porque cerca de 1.200 ônibus estão circulando. Tivemos logo cedo um problema no terminal de Igarassu, aconteceu o fechamento do terminal, mas já está normalizado agora. Foram priorizados os terminais integrados e as linhas de maior demanda. Pedimos aos usuários que busquem informações sobre sua linha, saiam com antecedência de casa. Ainda que de forma precária, todas as linhas estão operando", diz a diretora de Operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, Taciana Ferreira.
Entenda a greve
A paralisação, decretada por tempo indeterminado na última terça-feira (03), atinge os dois milhões de pessoas usam o Sistema de Transporte de Passageiros no Grande Recife. Ao todo, 390 linhas operam na RMR, com três mil ônibus cadastrados, que fazem 26 mil viagens por dia. Dezoito empresas abastecem o sistema. Cerca de 18 mil funcionários fazem o transporte coletivo rodoviário na Região Metropolitana.

Motoristas, cobradores e fiscais de linha rejeitaram o reajuste de 7,5% oferecido pelo Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana-PE), em reunião na segunda-feira (03), mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A categoria quer um aumento de 30% e, na última quarta-feira (27), já tinha feito uma paralisação de advertência, durante 24 horas. O Urbana-PE disse que vai recorrer à Justiça, já que as negociações terminaram.
A proposta dos patrões reajusta os salários da seguinte maneira: de R$ 643, cobradores passam a receber R$ 690; fiscais e despachantes, de R$ 903 para R$ 970; motoristas, de R$
1.395 para R$ 1.500; o tíquete alimentação, de R$ 140 para R$ 160. Os funcionários não sindicalizados, como borracheiros e mecânicos, receberiam reajuste de 7%.

Na terça-feira, o STTRE-PE informou que apenas 30% da frota circularia durante a paralisação. O MPT, porém, já havia determinado que o sistema operasse com pelo menos 50% da frota, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A fiscalização da quantidade de ônibus nas ruas fica a cargo do Grande Recife Consórcio de Transporte. Caso o total seja menor que o estabelecido, o MPT vai pedir que a Justiça do Trabalho execute a ação contra o Sindicato.
Grande Recife
Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte informou que, para minimizar o impacto da paralisação junto aos passageiros, vai realizar a alternância de veículos, que serão retirados das linhas menos deficitárias e recolocados nas que apresentarem maior demanda.

As equipes de fiscalização e programação estão nas ruas desde o início da madrugada e permanecerão durante todo o dia. O esquema será mantido até o final da greve.

O Consórcio também disse que conta com o apoio da Polícia Militar para garantir a segurança dos motoristas, cobradores e fiscais que optarem por não aderir à greve e se apresentarem para trabalhar, além dos usuários que utilizam os coletivos.

Metrô
A CBTU-Metrorec informou que vai prolongar o horário de pico, que normalmente é das 5h às 8h e das16h às 20h, nas linhas Centro e Sul durante a paralisação, de acordo com a demanda de passageiros. Se houver necessidade, também vai disponibilizar mais trens.

Fonte: Pe360



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