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terça-feira, 3 de maio de 2011

[NOTÍCIA] Recife perdeu cerca de 400 Km² de área verde em vinte anos, segundo mestre em Desenvolvimento Urbano

A perda da cobertura vegetal de 1986 a 2007 na cidade do Recife somou 397,2 km², área equivalente a quase 100 campos de futebol em tamanho oficial. Essa medida, convertendo-se em quantidade de carbono, representa um sequestro de aproximadamente 39 toneladas do gás.

Essa conclusão alarmante consta da dissertação “Áreas Verdes e Clima Urbano – A função socioambiental dos Imóveis de Proteção de Áreas Verdes na cidade do Recife”, realizada pela mestre em Desenvolvimento Urbano Karina Barros.

No seu trabalho, a pesquisadora investiga a importância da conservação dos Imóveis de Preservação de Áreas Verdes (IPAVs), além de traçar um raio-x da situação dessas áreas no Recife. Sob a orientação da professora Fátima Furtado, a pesquisa foi realizada no Laboratório de Estudos Periurbanos do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano (MDU), do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE.

Segundo analisa Karina, a falta de áreas porosas aumenta os chamados eventos climáticos extremos, que são as fortes chuvas e tempestades que causam enchentes e alagamentos criando, assim, um transtorno não apenas no clima, mas também no cotidiano da cidade.
Os IPAVs são uma iniciativa pioneira de proteção às áreas verdes, espelhada em uma já existente em Curitiba (PR), que foi instituída pelo poder público municipal, em 1996, por meio da Lei do Uso e Ocupação do Solo da Cidade do Recife. Reforçada em 2008 com o plano diretor, no qual foram considerados como Unidades de Equilíbrio Ambiental (UEA), foi criada a obrigatoriedade de preservar, no mínimo, 70% de toda a área verde existente.

Fonte: Folha de Pernambuco

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