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terça-feira, 3 de maio de 2011

[NOTÍCIA] Código Florestal poderá ser votado em regime de urgência

Os líderes dos partidos na Câmara decidiram votar o pedido de urgência do novo Código Florestal ainda nesta terça-feira, no plenário. Após reunião que durou cerca de duas horas, o colegiado definiu que uma sessão extraordinária será convocada para tratar do assunto nesta noite. Antes, porém, serão apreciados a Medida Provisória 515, que trata de financiamento para o programa nuclear brasileiro, e o projeto de resolução que formaliza a nova representação brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul).
O ponto chave para o andamento do código, no entanto, é a posição do PT e do governo, que ainda está indefinida. O presidente da casa, Marco Maia (PT-RS), garantiu que há 98% de acordo para a votação da urgência. “Prorrogar para mais uma semana ou um mês não vai mudar a situação do código”, defende. Essa também é a posição do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, que se reúne no Palácio do Planalto com o relator da proposta, Aldo Rebelo (PC do B-SP), e o ministro da Secretaria de Relações institucionais, Luiz Sérgio, para afinar a posição do governo.
Já a bancada petista está reunida a portas fechadas com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, da Agricultura, Wagner Rossi, e do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, para fechar a definição do partido. Por outro lado, o líder do PT, Paulo Teixeira, adiantou-se ao defender no encontro de líderes o adiamento da votação.
Além dele, líderes de outras cinco legendas se colocaram contra a urgência da análise do projeto – PV, PPS, PSB, PMN e PSOL. Eles prometem que tentarão obstruir a pauta do dia para empurrar a votação para a frente. “O novo texto é melhor que o anterior, que é superior ao apresentado em 1999, logo, o tempo joga a favor do aperfeiçoamento da legislação”, comentou o líder do PV, Sarney Filho.  “Seria muito imprudente votar o Código agora, quando nem o governo está satisfetito com o relatório e há tantas questões polêmicas restantes”, argumentou o vice-líder do PSOL, Ivan Valente (SP).
Alguns integrantes do grupo que é contra a urgência prometeram que, em protesto, irá prolongar os discursos no plenário nesta terça para que a sessão extraordinária seja aberta somente de madrugada.

Fonte: Veja On line

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