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terça-feira, 19 de junho de 2012

[NOTÍCIA] Em PE, trabalhadores paralisam obras da Petroquímica Suape

As atividades nas obras na Petroquímica Suape, localizada em Ipojuca, no Grande Recife, estão paralisadas desde segunda-feira (18). Cerca de oito mil trabalhadores da empresa Odebrecht, que atuam na construção das três unidades industriais do complexo (PTA, POY, PET), cruzaram os braços pedindo melhores condições de trabalho. Eles reivindicam o cumprimento de normas de segurança, além do pagamento do adicional de periculosidade de 30%.

O movimento grevista teria começado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), com os funcionários da Planta de Ácido Tereftálico (PTA), que é a principal matéria-prima para a produção do poliéster têxtil, resinas PET, filmes fotográficos, embalagens, entre outros produtos.

Eles passaram a reivindicar o pagamento do adicional de periculosidade depois que foi ligada alta-tensão na subestação das obras da PTA, em novembro de 2011. Desde então, os funcionários do setor elétrico reivindicam esses benefícios. Em negociação com a empresa, começaram a definir que grupos teriam direito ao benefício e a partir de quando. Para a segunda-feira, estava agendada uma assembleia que discutiria esse assunto.

Entretanto, os funcionários das unidades de POY, que é utilizado na fabricação de tecidos e malhas, e de PET, resina para embalagens plásticas, passaram a também cobrar o adicional de periculosidade. Apesar de as duas unidades não possuirem setores de alta-tensão, os funcionários acreditam que também devem receber o benefício. Os trabalhadores acabaram deflagrando a greve em conjunto, paralisando todas as obras da Petroquímica.

Nesta terça-feira (19), uma comissão de trabalhadores e representantes do Sintepav-PE está em reunião com a diretoria da Odebrecht. A assessoria de imprensa da empresa informou que a construtora, por enquanto, não vai se pronunciar sobre o assunto.

Consórcio
Mais segurança no trabalho também é o que pedem 400 operários do Consórcio Cabeços, formado pela Andrade Gutierrez e OAS, que também entraram em greve na segunda-feira. Os funcionários, que atuam nas obras de proteção e da abertura dos arrecifes de acesso ao porto interno de Suape,  resolveram paralisar as atividades após um acidente que matou um funcionário na semana passada.
O homem faleceu em uma obra de ampliação do canal de atracação do Porto de Suape. Ele estava trabalhando numa balsa, quando a máquina tombou, e ele morreu no local. Os trabalhadores, então, entraram em greve, pedindo melhorias nas condições de trabalho.
 A assessoria de imprensa da Andrade Gutierrez informou que a empresa não tinha uma posição oficial até o momento de publicação desta reportagem.

Fonte:G1

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