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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

[NOTÍCIA] Greve na Arena Pernambuco deve ser julgada nesta terça

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) deve julgar nesta terça-feira à tarde o pedido da Odebrecht, construtora responsável pela construção da Arena Pernambuco, para considerar ilegal a greve promovida pelos 2.386 trabalhadores que erguem o estádio, futura sede da Copa de 2014. As obras estão paralisadas há seis dias.
Segundo a diretoria do Sintepav-PE (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplanagem), o estopim para a greve foi a insatisfação dos operários em relação ao fato de a Odebrecht não ter pago horas extras de alguns dias de dezembro. Os trabalhadores reivindicam ainda plano de saúde, um aumento no valor da cesta básica e a equiparação dos salários oferecidos aos operários do complexo industrial e portuário de Suape, a 60 km do Recife. A Odebrecht faz parte do consórcio responsável por essa obra também.
A Odebrecht alega que a greve no estádio é ilegítima pois está em vigência --até julho-- um acordo firmado no ano passado com os trabalhadores no qual foi estipulado o atual valor dos salários e os benefícios. A empresa promete pagar nesta terça-feira a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
ALERTA PARA A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
Autoridades envolvidas com a organização da Copa no Recife acreditam que, se a greve persistir, poderá haver atrasos nas obras do estádio, que ainda depende de aval da Fifa para sediar jogos da Copa das Confederações, em junho de 2013. O prazo estipulado para a entrega da arena, que chegou aos 30% de sua conclusão, é 30 de abril de 2013.
No ano passado, quando a Fifa incluiu Recife como uma das possíveis sedes da Copa das Confederações, a Odebrecht antecipou o prazo de conclusão da Arena Pernambuco, inicialmente previsto para agosto de 2013. A entidade máxima do futebol deve fazer nova vistoria em junho para definir se a cidade poderá receber os jogos da Copa das Confederações.
"A greve afeta bastante o cronograma. Nós temos um prazo apertadíssimo. Isso realmente pode prejudicar o andamento para a Copa das Confederações. É a segunda paralisação em menos de dois meses", afirma Marcos Lessa, diretor-presidente do consórcio responsável pelas obras na arena, lembrando da greve ocorrida em novembro, que paralisou as obras por seis dias
"A nossa expectativa é que o Tribunal Regional do Trabalho reconheça a ilegalidade do movimento e, com isso, permita que as obras sejam retomadas tranquilamente e não se comprometa o cronograma da obra que é estreito em função dos prazos definidos pela Fifa. Se a paralisação for ampliada quem vai perder é o Estado de Pernambuco, que perderá o prazo para cumprir a obra mais importante para a Copa das Confederações", diz Ricardo Leitão, secretário da Copa em Pernambuco.

Fonte: Folha de SP

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