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sábado, 24 de setembro de 2011

[ARTIGO] Estado prevê geração de 17 mil vagas em investimentos estimados

Ele fala alemão, inglês, francês, italiano, espanhol e português. Tem 40 anos, formação técnica, experiência profissional no país de origem, a Suíça. Daniel Krebs desembarcou no Recife em fevereiro em busca das oportunidades. Até agora está desempregado. O argentino Dante Hugo Benitez, 31 anos, seguiu a mesma trajetória. Suou a camisa até conseguir uma vaga numa empresa de telefonia.
O pernambucano Ramses Antonioni, 30 anos, não teve a mesma sorte. Ele deixou a Marinha para voltar à terra natal com o sonho de fazer carreira na área de petróleo e gás. Sem chances, aceitou uma oferta de emprego e hoje está na cidade Gaúcha do Norte, no Mato Grosso.
O boom de empregos em Pernambuco enche os olhos dos estrangeiros, expatriados e brasileiros. Não é para menos. São mais de 17 mil vagas distribuídas nos investimentos estimados em R$ 37,5 bilhões para os próximos quatro anos. As grandes estrelas são a Refinaria Abreu e Lima e o Polo Petroquímico em Suape, além da fábrica da Fiat e o Polo Farmacoquímico, em Goiana. Com tantas oportunidades estes trabalhadores perguntam: Onde estão estes empregos ? Quais os caminhos para conquistar a tão sonhada vaga? “Cheguei no Recife em fevereiro. Calculei três meses para conseguir me empregar. Já distribui mais de 70 currículos. Me inscrevi na Agência do Trabalho e fui até Suape para tentar uma vaga e não consegui”, desabafa Daniel Krebs. Ele é operador de grua (guindaste), equipamento usado na construção civil, com mais de dez anos de experiência.
O dinheiro que trouxe já está no fim. Ramses Antonioni saiu de casa para servir à Marinha no Rio de Janeiro. Ao perceber a chegada dos investimentos em Pernambuco não quis deixar o cavalo passar selado. Deixou a carreira militar e se matriculou no curso de petróleo e gás na Universidade Estácio de Sá. Vislumbrou a chance de voltar à terra natal, conseguir um bom emprego e, o melhor, ficar junto da família. O sonho de Ramses foi frustrado.
 Após vários meses sem uma chance de emprego, ele recebeu uma oferta de trabalho de uma empresa de engenharia para trabalhar nas obras da ferrovia de Integração Centro-Oeste. “Fiquei decepcionado, mas tenho planos de voltar e buscar uma oportunidade em Suape”, planeja. Os bons ventos que sopram na economia pernambucana chegaram aos ouvidos dos companheiros argentinos, país cuja economia não está bem das pernas. Dante Benitez não teve dúvidas: fez as malas com a namorada pernambucana e desembarcou em fevereiro no Recife.
Com experiência na área de telecomunicações, ele conta que distribuiu vários currículos até conseguir emprego. A falta de domínio do idioma português e de uma rede de relacionamento dificultaram a jornada. Há trinta dias fisgou a sonhada vaga.
 O franco-italiano Fábio Clerici, 39 anos, veio para cá, em 2007, dirigir uma empresa de energia. Após a consolidação do investimento, recebeu o ultimato para voltar à França em 2009. Decidiu ficar. Depois de procurar emprego sem sucesso, abriu uma empresa de importação e exportação. “Minha opção foi correta. Estava no lugar certo e no momento certo”.




Fonte: Gelpe

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