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sábado, 12 de maio de 2012

[NOTÍCIA] Cidade sustentável do Recife gera 5 mil empregos

A antiga fábrica de tecidos Braspérola, em Camaragibe, vai se transformar em um bairro sustentável, ainda sem nome definido. No espaço, que pode abrigar 400 mil metros quadrados (m2) de construção, serão erguidos um shopping, dois flats, três empresariais, universidade, esco­la e pelo menos 150 mil m² de residenciais. O empreendimento deve gerar cinco mil empregos, entre diretos e indiretos. O valor do investimento não foi divulgado.
“O município de Camaragibe, que antes tinha tendência industrial, passa a comercial”, explica Antônio Carrilho, um dos sócios da Incorporadora Camaragibe, nome provisório da empresa responsável pelo empreendimento, que une as construtoras A.B. Côrte Real, Casa Grande Engenharia, Consulte Engenharia, Carrilho, MASF e Romarco.
Para a definição do projeto, segundo ele, foi feita uma pesquisa para identificar as demandas de Camaragibe. Percebeu-se então que a cidade carecia de empregabilidade e lazer. Para o empresário, a característica de cidade-dormitório (boa parte dos moradores trabalham em cidades do entorno) pode ser modificada com este empreendimento.
“A ideia é fazer com que as pessoas não precisem se locomover para se abastecer de suas necessidades”, observa. Com relação à mobilidade, os sócios explicam que o empreendimento irá se beneficiar com as obras do binário que está sendo construído em Camaragibe como parte do sistema viário para a Copa e serão necessárias apenas algumas intervenções.
Ponto-chave do empreendimento, a previsão da empresa é que o shopping tenha cerca de 20 mil m², 160 pontos de venda, cerca de cinco lojas âncoras e seis salas de cinema. Para o complexo formado entre o mall, o polo educacional e os empresariais, serão oferecidas aproximadamente quatro mil vagas de estacionamento. O lançamento do shopping será feito em até 120 dias. No auge da construção do empreendimento, serão alocados em torno de 1,2 mil funcionários.
A preocupação com a sustentabilidade é um dos diferenciais do projeto. “Não sairá nenhum caminhão (com resíduos de demolição) daqui”, explica Serapião Ferreira, outro sócio da incorporadora. De acordo com o empresário, que prega que “é mais econômico ser sustentável”, todos os resíduos de demolição serão transformados em material para a construção do empreendimento. Depois de pronto, o shopping contará com geração de energia por meio de painéis de energia solar. Haverá, ainda, serviços de gestão de resíduos e reaproveitamento de água.
Com relação aos residenciais, Antônio Carrilho explica que ainda não há definição acerca do número de torres (fala-se em 16) ou pavimentos. Como o empreendimento pode levar até oito anos para ficar pronto, ainda não estão definidos o número de unidades, suas dimensões ou preços. “A valorização imobiliária está chegando muito forte. Já ouvimos falar de casas (nas proximidades da área) que custavam R$ 60 mil e agora estão custando R$ 300 mil. Ainda não é possível definir preço ou metragem”, reforça. A incorporadora Camaragibe prevê que a demolição dos primeiros galpões seja feita em junho deste ano e que até abril de 2014 sejam entregues o shopping, os flats e, provavelmente, a parte educacional.

Fonte: Folha de PE

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