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segunda-feira, 23 de abril de 2012

[ATUALIZAÇÃO] Afinal, o que é Globalização?

Após o governo brasileiro anunciar o aumento da taxa de importação dos carros importados em 30 pontos percentuais, abre-se o debate sobre a real caminho mundial da globalização. Será que estamos globalizando ou estamos “desglobalizando”?
Num cenário em que a crise e os países asiáticos mudam o jogo, as nações esquecem as negociações sobre abertura comercial e passam a defender seus mercados contra os estrangeiros.

O que é permitido fazer:
Impor tarifas, a fim de tornar o produto estrangeiro mais caro no mercado interno.
 
O Que os Países já faziam:
Davam subsídios disfarçados, a fim de tornar empresas e setores selecionados mais competitivos.
Criavam cotas, mesmo que disfarçadas, para limitar o volume importado de certo produto num período de tempo.
 
O Que os Países passaram a fazer:
Manipulam a moeda, a fim de tornar mais barato em termos internacionais tudo o que produzem.
Erguem barreiras fitossanitárias, exigências cujo argumento é defender o meio ambiente e a saúde pública.
Instituem impostos incidentes só sobre produtos e serviços importados como o IPI.
Criam e mudam procedimentos e licenças que tornam mais trabalhoso e demorado o processo de importação.

Enquanto defendemos o sonho, a utopia do livre comércio pregando esse princípio como se fosse uma tendência sem volta no mundo industrializado e globalizado, na prática o que tem ocorrido é justamente o oposto. Governos e empresas resolvendo estas questões no âmbito político, tentando corrigir falhas fiscais e produtivas com lobby.
Muito mais fácil é taxar os produtos importados que julgamos como concorrência desleal e proteger a indústria nacional do que encararmos uma necessária reforma política e reforma tributária, diminuir a corrupção e investir em infraestrutura e redução fiscal que tendem da mesma forma, desonerar a indústria nacional e aumentando nossa competividade com produtos estrangeiros.
O livre comércio tende a pressionar os preços para baixo, pois aumenta a concorrência, na falta do livre comércio, naturalmente os preços dos nacionais devem subir e os investimentos em produtividade e gestão também devem ser reduzidos em alguns setores que se sentirem acomodados por uma proteção fiscal.

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