Uma das maiores críticas ao crescimento industrial é a destruição da
área verde para a instalação das empresas. Em 33 anos, Suape, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife,
perdeu plantas e árvores de até 30 metros de altura, para que se
transformasse em um dos maiores conjuntos industriais e portuários do
mundo. Atualmente, um projeto formado por 50 pessoas – a maioria
agricultores – está tentando resgatar a riqueza destruída da Mata
Atlântica, através da plantação de mudas e sementes, como mostra o NETV
2ª Edição.
Ao todo, Suape abriga 100 indústrias instaladas e 50 em fase de implantação, divididas em uma área de mais de 13 mil hectares. Ainda existem aproximadamente 10 mil hectares de Mata Atlântica, o equivalente a 10 mil campos de futebol. A coordenadora executiva de Preservação Ambiental, Adriane Mendes Vieira Mota, explica como o grupo espera recuperar o meio-ambiente dizimado: “Quando uma empresa vem se fixar em Suape, na Zona Industrial, é feito um parecer sobre a área. Havendo a aprovação, o próprio órgão vai determinar a compensação ambiental. Cada caso é um caso, e pode chegar de duas até dez vezes a mais do que foi retirado”.
O trabalho de recuperação começa no viveiro florestal: “Os trabalhadores pegam as sementes da mata e trazem para o viveiro. Aqui, elas são selecionadas e colocadas em berçários, onde acontece uma germinação. Depois disso, as mudas são tiradas e colocadas em um saco, onde as plantas germinam e passam cerca de quatro meses, até serem levadas ao campo”, explica Ênio Teixeira, gestor do local.
O espaço produz uma média de 60 mil mudas por mês, de várias espécies, como pitanga, jenipapo e ingá, todas nativas da Mata Atlântica. Cerca de 20 funcionários estão envolvidos na produção, geralmente pessoas que estavam desempregadas e moram em comunidades próximas a Suape, como a agricultora Cilene Maria da Silva: “Muito melhor, não pego nem transporte, porque é próximo de casa. Chego na hora certa, e gosto muito de estar trabalhando aqui”.
O técnico agrícola Moisés Inácio do Nascimento trabalhava em uma usina de cana de açúcar até ficar desempregado, e acredita que está cumprindo um dever: “Causamos um grande impacto ambiental no passado e realmente a gente tem uma obrigação. A gente sente o dever de fazer o inverso, e isso que dá uma satisfação, plantar uma semente, ver a árvore crescer”.
Assim que atingem o tamanho ideal, as mudas são levadas para o campo. Elas também passam por cuidados especiais para cresceram saudáveis, e são acompanhadas pelos funcionários, como explica o engenheiro agrônomo David Balog: “O plantio é só o começo, tem uma fase de manutenção das mudas. Quando necessário, irrigação também, manutenção do mato até o pleno desenvolvimento, para que a gente garanta que essa floresta seja sustentável daqui a 10, 20, 30 anos”.
Ao todo, Suape abriga 100 indústrias instaladas e 50 em fase de implantação, divididas em uma área de mais de 13 mil hectares. Ainda existem aproximadamente 10 mil hectares de Mata Atlântica, o equivalente a 10 mil campos de futebol. A coordenadora executiva de Preservação Ambiental, Adriane Mendes Vieira Mota, explica como o grupo espera recuperar o meio-ambiente dizimado: “Quando uma empresa vem se fixar em Suape, na Zona Industrial, é feito um parecer sobre a área. Havendo a aprovação, o próprio órgão vai determinar a compensação ambiental. Cada caso é um caso, e pode chegar de duas até dez vezes a mais do que foi retirado”.
O trabalho de recuperação começa no viveiro florestal: “Os trabalhadores pegam as sementes da mata e trazem para o viveiro. Aqui, elas são selecionadas e colocadas em berçários, onde acontece uma germinação. Depois disso, as mudas são tiradas e colocadas em um saco, onde as plantas germinam e passam cerca de quatro meses, até serem levadas ao campo”, explica Ênio Teixeira, gestor do local.
O espaço produz uma média de 60 mil mudas por mês, de várias espécies, como pitanga, jenipapo e ingá, todas nativas da Mata Atlântica. Cerca de 20 funcionários estão envolvidos na produção, geralmente pessoas que estavam desempregadas e moram em comunidades próximas a Suape, como a agricultora Cilene Maria da Silva: “Muito melhor, não pego nem transporte, porque é próximo de casa. Chego na hora certa, e gosto muito de estar trabalhando aqui”.
O técnico agrícola Moisés Inácio do Nascimento trabalhava em uma usina de cana de açúcar até ficar desempregado, e acredita que está cumprindo um dever: “Causamos um grande impacto ambiental no passado e realmente a gente tem uma obrigação. A gente sente o dever de fazer o inverso, e isso que dá uma satisfação, plantar uma semente, ver a árvore crescer”.
Assim que atingem o tamanho ideal, as mudas são levadas para o campo. Elas também passam por cuidados especiais para cresceram saudáveis, e são acompanhadas pelos funcionários, como explica o engenheiro agrônomo David Balog: “O plantio é só o começo, tem uma fase de manutenção das mudas. Quando necessário, irrigação também, manutenção do mato até o pleno desenvolvimento, para que a gente garanta que essa floresta seja sustentável daqui a 10, 20, 30 anos”.
Fonte: Pe360
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