Na comparação com novembro de 2010, o resultado foi 69% menor, quando foram gerados 138.247 postos de trabalho. Em relação a outubro, segundo o Ministério do Trabalho, houve redução no ritmo de crescimento do emprego --quando foram criadas 126 mil vagas, queda de 66% na geração.
O resultado, segundo o governo, é o reflexo dos efeitos negativos da crise internacional que atinge em especial "alguns setores de atividade econômica, como a agricultura, a indústria de transformação, construção civil e o ramo de ensino do setor serviços".
O resultado é decorrente da contratação de 1.620.422 milhão de pessoas e da demissão de 1.577.687 milhão de trabalhadores.
Os principais setores responsáveis pelo desempenho foram o de comércio (107.920), em especial o comércio varejista, que gerou 99.932 vagas e o setor de serviços (53.999).
ACUMULADO
No acumulado deste ano, de janeiro a novembro, o número de empregos com carteira assinada alcançou 2,32 milhões. O resultado representa uma queda de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 2,91 milhões de vagas.
Em 12 meses, a geração de empregos atingiu 1,9 milhões postos de trabalho, correspondendo ao aumento de 5,23%, na comparação com o mesmo período de 2010.
META
O ritmo de geração de empregos começou a cair no segundo semestre, quando o governo informou que não bateria a meta prometida no início do ano, de geração de 3 milhões vagas --muito além da expectativa de órgãos do próprio governo, como o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e de economistas.
A previsão para 2011, segundo o então ministro Carlos Lupi, foi rebaixada para até 2,4 milhões em setembro. Lupi explicou, naquele mês, que a geração mensal de vagas ocorria num ritmo menor no segundo semestre devido a uma desaceleração da economia e da forte entrada de produtos importados, "que está prejudicando as contratações na indústria".
Fonte:Folha de SP
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