Embora as atividades tenham sido retomadas na Refinaria Abreu e Lima (Rnest) desde o dia 29 de março, com o fim da greve dos trabalhadores, os empecilhos continuam. Agora, com o carregamento de tubos que serão usados nas obras do empreendimento. Os veículos estão parados esperando o descarregamento há mais de 20 dias. São 14 carretas, cada uma carregada com cerca de 30 toneladas de tubos. O problema é que há motoristas com famílias e não existem mínimas condições de permanência - cerca de 25 pessoas, incluindo crianças e mulheres, que estão dormindo nos caminhões parados no pátio da portaria dois da Rnest.
Os motoristas dizem que o único banheiro, que atende à portaria, fecha às 18h, e que eles só têm permissão para banho após as 20h. As diárias não foram pagas pelas empresas e, por isso, as cargas continuam nas carretas. “Vamos ficar aqui até descarregar toda a mercadoria e garantir o pagamento das diárias”, assegurou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos de Cargas (Sinditac), Jorge Flores.
Das 14 carretas, 11 estão a serviço da transportadora B Terra (São Paulo) e as demais são da Transporte Sim (Minas), Transdata (São Paulo) e CRC (Barra Mansa, Rio). Segundo o presidente do Sindicat, os motoristas são trabalhadores autônomos, contratados dessas empresas. “Eu trabalho por comissão e, parado, fico sem ganhar”, disse o motorista José Batista, que está parado ali desde o dia 19 de março. Segundo os cálculos de Jorge Flores, 12% do valor do frete (que nesse caso chega a R$ 30 mil por carreta) é destinado aos pagamento dos motoristas. “Pelos cálculos, a diária fica por R$ 720. Fizemos acordo e o valor ficaria em R$ 550 e, mesmo assim, não pagaram ainda”, protestou. Ele afirmou que vai pedir a presença da Vigilância Sanitária e dos Direitos Humanos para verificar as condições do local.
Procurada, a dona da B Terra, Elizabeth Rodrigues, informou que o depósito seria feito na segunda-feira, o que não aconteceu por problemas bancários. “Íamos depositar o pagamento anteontem, mas os trabalhadores resolveram aumentar o valor da diária de R$ 550 para R$ 670”, rebateu a empresária. Segundo Elizabeth, as carretas deveriam ter sido descarregadas desde o fim da greve, o que não foi feito por causa da intervenção do Sinditac. “Eles terão que arcar com as diárias (dos dias após o fim da greve)”, observou. Ela assegurou que hoje, por volta das 10h, um representante da empresa irá até o local para negociar com os motoristas e efetuar os pagamentos. Procurada, a Petrobras, responsável pela Rnest, preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Da Folha de Pernambuco
Os motoristas dizem que o único banheiro, que atende à portaria, fecha às 18h, e que eles só têm permissão para banho após as 20h. As diárias não foram pagas pelas empresas e, por isso, as cargas continuam nas carretas. “Vamos ficar aqui até descarregar toda a mercadoria e garantir o pagamento das diárias”, assegurou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos de Cargas (Sinditac), Jorge Flores.
Das 14 carretas, 11 estão a serviço da transportadora B Terra (São Paulo) e as demais são da Transporte Sim (Minas), Transdata (São Paulo) e CRC (Barra Mansa, Rio). Segundo o presidente do Sindicat, os motoristas são trabalhadores autônomos, contratados dessas empresas. “Eu trabalho por comissão e, parado, fico sem ganhar”, disse o motorista José Batista, que está parado ali desde o dia 19 de março. Segundo os cálculos de Jorge Flores, 12% do valor do frete (que nesse caso chega a R$ 30 mil por carreta) é destinado aos pagamento dos motoristas. “Pelos cálculos, a diária fica por R$ 720. Fizemos acordo e o valor ficaria em R$ 550 e, mesmo assim, não pagaram ainda”, protestou. Ele afirmou que vai pedir a presença da Vigilância Sanitária e dos Direitos Humanos para verificar as condições do local.
Procurada, a dona da B Terra, Elizabeth Rodrigues, informou que o depósito seria feito na segunda-feira, o que não aconteceu por problemas bancários. “Íamos depositar o pagamento anteontem, mas os trabalhadores resolveram aumentar o valor da diária de R$ 550 para R$ 670”, rebateu a empresária. Segundo Elizabeth, as carretas deveriam ter sido descarregadas desde o fim da greve, o que não foi feito por causa da intervenção do Sinditac. “Eles terão que arcar com as diárias (dos dias após o fim da greve)”, observou. Ela assegurou que hoje, por volta das 10h, um representante da empresa irá até o local para negociar com os motoristas e efetuar os pagamentos. Procurada, a Petrobras, responsável pela Rnest, preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Da Folha de Pernambuco
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